terça-feira, 28 de setembro de 2010

O caso das bananas

O caso das bananas


                                                                                    (Milton Célio de Oliveira Filho)

     Ao acordar, de manhã, o macaco deu pela falta do seu cacho de bananas.

    Procura aqui, procura ali e nada... Algum espertinho levara tudo.

    - FUI ROUBADO!

     A mata ficou agitada com a notícia. E logo, Dona Coruja, investigadora das mais afamadas, aceitou o novo caso.

CORUJA - Caro Macaco, para começar do começo, melhor a vítima. Primeiro diga-me: Há algum suspeito?

MACACO - Dona Coruja, abomino o preconceito, mas... Soube de um bicho estranho que veio de muito longe. Não é, pois destas bandas. Não duvido que tenha escondido as bananas na bolsa que trazia na barriga.

CORUJA - Hum!!! Tem caroço nesse angu, vamos então ouvir o...

CANGURU - Essa história já conheço. Só por ser um estrangeiro já viro logo suspeito. Pois digo, digo e repito: nesta mata há um tipo ainda mais esquisito, com um rabo bem fornido tal e qual uma lagartixa multiplicada por quatro.

CORUJA – Ora, agora eu me acho. É hora de interrogar o...

LAGARTO – Dona Coruja, eu não tenho nada com o pato. Mas... Tenho um palpite: quem tapeou o macaco vive muito bem na mata, com seu porte de madame e com seu casaco de pintas.

CORUJA – Palpite não conta. Mas não custa ir até a...

ONÇA – Dona coruja tenho cara de malvada, pois quando fico brava... Viro mesmo uma onça. Mas no fundo sou boa-praça. Não quero atirar pedra na vidraça do vizinho. Pense, pense um pouquinho: que bicho aqui desta mata poderia comer tantas bananas sem ficar engasgado? Só mesmo com um pescoço comprido, comprido como um gargalo... Um gargalo de garrafa.

CORUJA – Um gargalo de garrafa? Pois vamos até a...

GIRAFA – Das bananas nem sabia. Juro! Mas o maroto que as levou deve ser muito ladino, com um rabo bem peludo e bigode no focinho.

CORUJA – Ora, ora! Não posso perder a pose. Quero escutar sem muita prosa a...

RAPOSA – Minha cara Coruja sou famosa pela astúcia, mas... Meu negócio são galinhas. Vez ou outra umas uvas. E vou lhe dar umas dicas: pra mim o malandrão é o tal que ostenta uma juba e nunca, nunca perde a majestade.

CORUJA – Pelo sim, pelo não, vamos saber o que diz o...

LEÃO – só lambo o beiço por carne. Bananas? Arre! Nem de graça. Nós os gatos grandes ou pequenos, não nos damos com fruta nem mato. Pra resolver logo o caso, preste atenção na charada: Quem pode subir em árvores embora não tenha patas?

CORUJA – Como é duro o ofício! Porém, mãos à obra, é ora de ouvir a...

COBRA – Dona Coruja ouça: Tudo sobra pra cobra em dobro. Dizem que sou uma víbora. Mas no caso das bananas, creia, sou inocente. Sem querer ser venenosa, achar o larápio é fácil, com sua roupa listrada.

CORUJA – É preciso dar ouvidos a todos de “A” à “Z”. Pois então vamos até a... ZEBRA – No dia dos fatos eu estava fora a visitar o cavalo, que é meu contra parente. Mas pra mim está óbvio: Quem mais poderia agarrar o cacho de bananas sem ter uma grande tromba?

CORUJA – É hora de seguir adiante e conversar com o...

ELEFANTE – Dona Coruja, pouco uso minha tromba de uns tempos pra cá, pois ando só resfriado. Se quiser saber de tudo, consulte quem tudo viu e tudo vê lá do alto.

CORUJA – Agora a porca torce o rabo. Já me vou por ali pra encontrar...

BEM-TE-VI – Vi sim. E vi muito bem o Macaco acordar esfomeado no meio da madrugada. E comer uma, duas e até três bananas de uma única vez, até acabar com o cacho. Mais coitado, não sabia, pois enquanto comia, roncava.

CORUJA – O mistério chega ao fim sem muito pano pra manga. O meu compadre guloso pasmem... É ....SONÂMBULO





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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Contando de 1 a 10

               Devemos garantir que as crianças façam mais do que recitar números e decorar os nomes de figuras geométricas. É preciso que possam, partindo de seus conhecimentos prévios, avançar em seus conhecimentos mediante situações significativas de aprendizagem. Várias são as possibilidades para que isso ocorra: as situações de jogos; as resoluções de problemas; as atividades lógicas, músicas, etc.





Atividade realizada com os alunos do 1° ano do ensino fundamental de nove anos em turno inverso.

Revisando conteúdos

    Aulas interdisciplinares têm se mostrado uma ferramenta eficiente no processo ensino-aprendizagem.

QUERÊNCIA AMADA

           " Que Deus saúde me mande
                 Que eu possa ver muitos anos
                       O céu azul do Rio Grande"

                            Aluna Bruna declamando uma poesia de autoria da Vovô Antonia.
Aluno Marcos Alles tocando gaita.
A turma apresentando a musica Querencia Amada  para os pais.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Símbolos Gaúchos

           Bandeira
      A bandeira gaúcha, com o formato que tem hoje, apareceu durante a campanha republicana no Brasil, ocorrida na segunda metade do século XIX, porém tem sua origem na época da Revolução Farroupilha, quando os farrapos utilizavam como bandeira um pavilhão onde figuravam as cores verde e amarelo (da bandeira do Brasil), separados pela cor vermelha maragata, significando o desejo de república.
 
        Brasão de Armas

     Desenho atribuído a Bernardo Pires, levementealterado por Mariano de Matos.Adotado oficialmente por decreto de12 de novembro de 1836.


        Hino Rio-grandense

LETRA:Francisco Pinto da Fontoura
MÚSICA:Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha
HARMONIZAÇÃO:Antônio Corte Real

Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

 Mas não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

      Além dos oficiais como a bandeira o hino e o brasão, o Rio Grande do Sul adotou outros símbolos que fazem parte da cultura do povo gaúcho. Todos definidos em Lei estadual. O quero-quero, o cavalo crioulo, o churrasco, a erva-mate, o chimarrão, a flor brinco de princesa, marcela e Estátua do Laçador fazem parte deste conjunto que representa a história de nosso estado.


          Quero-Quero:
    Sentinela dos pampas, o pássaro está sempre alerta, defendendo bravamente seu território e ninho. A ave faz seu ninho no chão, com preferência para os campos. Emite um estridente grito a qualquer ameaça. Lei 7.418/1980.




          Churrasco:
    Surgiu no Rio Grande do Sul no século 17. Era feito em um buraco no chão e a carne temperada com cinza. Com o tempo novas técnicas foram aperfeiçoando o preparo do churrasco. Hoje em qualquer lugar do Brasil encontram-se gaúchos servindo o prato típico, churrasco gaúcho. Lei 11.929/2003.


          Brinco-de-Princesa:
    Flor símbolo do Rio Grande do Sul, encontrada na mata atlântica. Lei 38.400/1988.


         Cavalo Crioulo:
     Cavalo Crioulo, da raça crioula. De médio porte, cola e crina grossas, bem entroncadas, machinhos cabeludos. Tem o seu corpo mais peludo que o cavalo inglês. - É cavalo resistente ao frio, ao trabalho, caborteiro de baixo. É dito o cavalo mais inteligente e por isso o mais preferido tanto pelo peão como pelo patrão. Dito, também, o cavalo orgulho do Rio Grande. Lei 11.826/2002.


         Erva-Mate:
    É da folha da erva-mate que se extraí o principal ingrediente para o chimarrão, marca registrada dos gaúchos. Pode atingir 12 metros de altura, caule e folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As folhas da erva-mate são aproveitadas na culinária. Lei: 7.439/1980.


         Chimarrão:
    A maior característica do povo do Rio Grande do Sul é o gosto pelo chimarrão. A cultura de servir o chimarrão entre amigos é passada de geração para geração. O gosto é amargo, estimulante e saboroso. Lei 11.929/2003.


         Marcela:
    A marcela, a planta medicinal encontrada nos campos do Rio Grande do Sul. É colhida na sexta-feira santa preferencialmente antes do nascer do sol. Lei 11.858/02.


          Estátua do Laçador:
    Estátua do Laçador é patrimônio histórico e cultural do RS, Lei estadual nº 12.992. Localizado na entrada da capital, Porto Alegre. Esse monumento é a representação do homem rio-grandense, que com sua pilcha (traje típico gaúcho) e suas boleadeiras, transparece a cultura de seu povo. Criada pelo artista Antônio Caringi, a estátua foi originalmente feita em gesso e posteriormente reproduzida em bronze. O tradicionalista Paixão Cortês foi a inspiração para a criação do monumento, que mede 4,45 metros de altura e pesa 3,8 toneladas.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

SISTEMA MONETÁRIO

          Hoje a conversa é outra, vamos trabalhar com o Sistema Monetário.........

      Trabalhar com sistema monetário pode ser uma atividade gostosa e  atrativa  para os alunos, pois podemos trabalhar de forma ativa, com cálculos mentais e ao mesmo tempo aprendendo através da diversão. Esse contato é muito importante, pois aos poucos a criança vai aprendendo as primeiras noções matemáticas, além de criar noção de valor das coisas e a importância de se juntar e economizar.