quarta-feira, 28 de abril de 2010

Casas Comerciais


                 Este ano a 8ª Semana de Museus tem como tema “Museus para a Harmonia Social”.


           Neste sentido, o MAHP trabalhará com o Projeto “Casas Comerciais em Panambi no Século XX", tema este que proporcionará interações entre culturas de diferentes épocas.

Atividade nº 1- Exploração dos vídeos “Casa Comercial em Panambi no século XX” e “Mercado em Panambi no século XXI”.

Visita a Casa Comercial e produção de história em quadrinhos



PALESTRA COM A NUTRICIONISTA/ CONFECÇÃO DE PIRAMIDE ALIMENTAR


APRESENTAÇÃO PARA AS TURMAS DA ESCOLA

PESQUISA DE RECEITAS SAUDAVEIS
LIVRO DE RECEITAS SAUDAVEIS


TODA SEXTA-FEIRA O LANCHE DA 3ª SÉRIE É FRUTA

 

LANCHE ESPECIAL

terça-feira, 27 de abril de 2010

Teatro: Um dia no Sitio

                               Um dia no Sítio


Narrador: No Sítio do Pica-pau amarelo mora uma velha senhora chamada Dona Benta, que vive afastada da correria , do barulho e dos problemas da cidade grande.

                                    Música: Sitio do picapau amarelo

                                               Entra Dona Benta.

Narrador:Junto com Dona Benta mora a afrodescendente Tia Anastácia, que adora fazer bolinhos de chuva, ela é uma ótima cozinheira todo mundo adora os quitutes que ela faz. É uma cozinheira nota 10.

                       Entra Tia Anastácia com uma tigela batendo seus bolinhos.

Dona Benta-Hummmmmmmmm! Que cheiro Maravilhoso é este? O que você está fazendo Anastácia?

Tia Anastácia-Estou fazendo aqueles deliciosos bolinhos de chuva que as crianças adoram.

Dona Benta-Ai, que delicia! Esses bolinhos são demais.

Narrador:Também mora no Sítio a neta de Dona Benta, Lúcia, mais conhecida como Narizinho, que é uma menina muito meiga, educada, gentil e sonhadora, ela vive no mundo da fantasia e não larga a sua boneca Emília por nada.Emília é uma boneca de pano feita por Tia Anastácia.

                                                Música: Narizinho

           Entra Narizinho e corre até a boneca Emília que está deitada em umas almofadas no chão.

Narizinho-Vovó, sabe qual é o meu maior sonho? Queria tanto que a Emília falasse. Daí nós poderíamos conversar, brincar, eu sou tão sozinha........

Dona Benta-Narizinho, a Emília é apenas uma boneca de pano, ela não tem como falar.

Narizinho-Ah, que tem, tem sim senhora.Quando eu fui visitar o Reino das Águas Claras, o doutor Caramujo me deu um de suas pílulas, para que eu desse pra ela e me garantiu que ela falaria.Eu acredito no doutor Caramujo e sei que um dia a Emília vai falar e muito.

Tia Anastácia-Nunca vi uma boneca de pano como essa falar.ora bolas pílula falante, isso só pode ser coisas de gente que não bate bem das idéia. Você tem cada uma Narizinho.

Dona Benta-Criança tem cada uma. A imaginação da Narizinho dessa vez foi demais.

                            Dona Benta e Tia Anastácia saem abraçadas da cena.

 Narizinho dá a pílula senta Emília e dá a pílula pra ela e fica acariciando a boneca.

                                   Música: Emília

            Emília começa a se mexer lentamente e levanta.

Narizinho-Vovó, Tia Anastácia, Visconde, Pedrinho...venham todos, rápido!

Emília-Oi, oi, oi ,oi ,oi,oi....

Narrador: Emília fica testando a sua voz.Narizinho fica espantada com o que vê e ao mesmo tempo maravilhada.

Enquanto Narizinho conversa com a Emília, dona Benta e Tia Anastácia ficam conversando baixinho e Visconde senta-se em uma cadeira e lê o seu livro.

Narizinho-Emília fala comigo, fala Emília, fala....estou anciosa pra ouvir a tua voz, fala comigo Emília.

Emília-Eca que nojo, estou com um gosto horrível de cabo de guarda-chuva em minha boca me dá uma coisa pra tirar esse gosto, por favor Narizinho.Vê se faz alguma coisa e não fica ai pasmada me olhando.

Narizinho-Viva!!!!Viu vovó eu lhe disse que a Emília ia acabar falando agora eu tenho com quem conversar.Oba que legal!

Emília-Meu Deus quem são essas pessoas? O que fazem com essas caras de bobos? Pra que tanto alvoroço? Hoje é dia de festa? Tem bolo de chocolate? Quem é você com cara de sabugo de milho? Quem vai na escola aqui? Tem jabuticabas? Narizinho você gosta de mim? Ai que vontade de conversar, estou que não me agüento de tanta vontade de falar.

                                Música: Emília e todos começam a dançar.

Narrador: No Sítio do Picapau Amarelo tudo pode acontecer, pois a realidade vira fantasia e a fantasia vira realidade. Cada um faz o seu sonho acontecer.

Dona Benta-Alguém ai,sabe me dizer quem foi Monteiro Lobato?

                       Visconde que está lendo um livro responde.

Visconde-É claro que eu sei Dona Benta.Imagine se eu quase um sábio não saberia.Monteiro Lobato foi um grande escritor, um grande nome da literatura brasileira, nasceu no dia 18 de abril de 1882 na cidade de Taubaté- São Paulo.

Dona Benta-Perfeito Visconde, Monteiro Lobato foi mesmo um grande escritor que marcou a literatura brasileira.

Narizinho-Ele é muito conhecido pelas crianças pelos personagens que criou:Emília, Narizinho, Dona Benta, Tia Anastácia, Visconde, Pedrinho..............e muitos outros que compõem a sua maior obra que é o SÍTIO DO PICAPAU AMARELO.

Visconde-Monteiro Lobato morreu no ano de 1948, mas nos deixou obras maravilhosas que são adoradas e lidas até hoje por crianças e adultos.

Dona Benta-Bem criançada vamos ficando por aqui e até a próxima. Tchau!

                              Música :Sítio do picapau amarelo.

                Todos os alunos entram em cena cantando com livros de Monteiro Lobato.

        




História em quadrinhos

 História em quadrinhos é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos. ...  onde a criança solta a imaginação e cria seus personagens,cenários e diálogos, dando vida a sua história.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Chaves mágicas

                                     AS CHAVES MÁGICAS
Adaptação da história "As chaves de Maria" de Eloisa Lopes e Sônia Alcade (por Ro Pedrina).

                 Maria era uma menina linda e muito curiosa que adorava brincar.
Um dia ela viu seu irmão José com um molho de chaves e correu até ele:
_Ai, José. Estou precisando tanto de suas chaves!
_Pra que, Maria?_ perguntou o irmão bem surpreso.
_Oras, José, pra abrir as portinhas que você abre e encontrar os tesouros que você encontra.
_Que tesouros, Maria? Estas chaves são das portas aqui de casa, da minha bicicleta e do meu armário
_Ai, José. Como eu queria essas chaves pra mim. Você pode me dá uma?
 José gostava muito de sua irmãzinha Maria. Então disse:
_Olha, Maria. Estas aqui eu não posso dar, mas eu sei onde tem umas chaves bem mais bonitas que você vai adorar. Mas só a mamãe tem a chave de lá. Peça à ela.
 A mãe de José e Maria estava ouvindo tudo e achou aquilo muito engraçado. Então, tirou uma chavezinha de seu avental e disse:
_Venha cá, Maria. Vou te mostrar onde estão guardadas as chaves mágicas.
Chaves mágicas? Maria adorou aquela idéia. Seguiu a mamãe até um grande baú. Dona Mamãe abriu a fechadura com sua chavezinha e Maria correu pra olhar o que tinha dentro e teve uma grande surpresa. Viu um monte de chaves mágicas coloridas dentro do baú e ficou curiosa.
_Mas, mamãe, por que estas chaves são mágicas?
A mamãe explicou que se Maria quisesse descobrir porque aquelas chaves eram mágicas ela tinha que tocar uma de cada vez. E Maria assim fez.
A primeira chave que Maria tocou foi a chave AZUL. A chave deu um pulo como se estivesse acordando e disparou a falar:
_BOM DIA, Maria! Eu sou a chave do BOM DIA! Sempre que você acordar me use para dar BOM DIA para todos que você encontrar, para o sol que nasceu, para os bichinhos e pros seus amigos!
Maria sorriu.Aquela chave era mesmo alegre. Então ela tocou na chave AMARELA. A chave deu uma rodada e disse bem animada:
_BOA TARDE, Maria! Eu adoro abrir as tardes. Então você pode me usar quando vier pra escola, quando sair com sua mãe, quando visitar alguém à tarde, viu?
Maria estava começando a gostar daquela animação. Então tocou a chave VERDE.
A chave deu uma balançadinha e despertou:
_ME DESCULPE, Maria. Eu levantei dormindo e quase que tropecei em você! Mas eu sou uma chave que você precisa usar muitas vezes, sempre que fizer alguma coisa que não devia pra alguém. Eu vou adorar acordar pra você dizer ME DESCULPE sempre que precisar, viu?
Maria lembrou que precisava mesmo dessa chave. Assim José ia ficar mais feliz com ela.
Muito animada ela tocou na chave VERMELHA.A chave deu um grande pulo e disse:
_POR FAVOR, Maria, eu adoraria que você também me usasse mais. Você pode me acordar sempre que precisar pedir uma ajudinha pra alguém. Quando você me usa dizendo POR FAVOR, a mamãe, a professora, os coleguinhas, todos fazem o que você quer bem mais rápido!
Hum, Maria descobriu que aquela chave era mesmo mágica. Então, ela tocou a chave LARANJA.
A chave fez uma reverência e disse:
_MUITO OBRIGADO por você me acordar, Maria. Eu estava mesmo querendo passear. E você pode me usar sempre que alguém fizer alguma coisa por você. Para agradecer você diz: MUITO OBRIGADO.
Gente! Que maravilha! Maria achou aquilo uma beleza, afinal tinha gente que fazia coisas pra ela o dia todo e ele nunca sabia o que fazer pra agradecer, agora era só usar a chave do MUITO OBRIGADO.
Maria tocou a chave MARROM. A chave passou entre as chaves LARANJA E VERMELHA.mas antes ela disse:
_COM LICENÇA, amigas. COM LICENÇA, Maria. COM LICENÇA, crianças. Eu estou tão feliz que quero cantar pra vocês: “quando eu estou aqui, eu vivo este momento lindo”. Viu, Maria? Você poderá me usar sempre que precisar entrar em algum lugar, quando quiser passar por alguém, quando quiser que alguém te escute..é só me usar dizendo COM LICENÇA que tudo de bom acontece!
Maria tocou mais uma chave. Era a chave ROSA. E ela deu um giro de bailarina e disse:
_COMO VAI, Maria? Eu vou bem? E vocês, crianças, COMO VÃO? Estão bem também...Que bom! Podem me usar sempre que encontrar com as pessoas, elas ficarão muito felizes e eu também, adoro dançar por ai!
Maria achou aquela chave linda e quis tocar em mais uma chave. Tocou na chave PRETA.
_BOA NOITE! Nossa, ainda é dia, Maria. Kakakaka...mas você pode me usar sempre que encontrar com alguém á noite viu? Ahhhhhh... Estou com um soninho, eu gosto de acordar e passear á noite!
Maria correu pro baú, só tinha mais uma chave, era a chave ROXA. Ela tocou na chave. A chave despertou-se e pegou na mão de Maria.
_Que bom te encontrar, Maria, mas agora tenho que ir, e preciso levar comigo todas as chaves mágicas, mas você irá ficar com esse presentinho. Esse molho de chaves mágicas pequeninas vai ficar contigo, então você poderá usar a gente sempre que precisar, você está lembrada das palavras mágicas de cada uma não está?
Maria fez que sim com a cabeça e adorou o presente que ganhou da chave ROXA. Sim, ela iria usar aquelas chaves o tempo todo. Agora sabia quando dizer BOM DIA, BOA TARDE, COMO VAI, COM LICENÇA, MUITO OBRIGADA, ME DESCULPE, POR FAVOR, BOA NOITE.
A chave Roxa então disse:
ATÉ LOGO, Maria. Me use sempre que se despedir de alguém viu?
E as chaves mágicas voltaram para o baú encantado.
Maria correu pra mostrar as chaves pra mamãe e dizer como usar cada uma delas.
A mãe de Maria prendeu as chaves pequeninas em seu pulso e Maria disse:
_MUITO OBRIGADA, mamãe.
E a mamãe abraçou Maria cheia de felicidade...que filha educada ela tinha!
E vocês, sabem usar as chaves mágicas? Já são educados também?


domingo, 4 de abril de 2010

FELIZ PÁSCOA




O SEGREDO DOS OVOS DE PÁSCOA


                                                                             (Sonia Robatto)
      Tem muita vida que nasce de um ovo, não tem? Tem ovo com vida de passarinho dentro, ovo com vida de pintinho, ovo com vida de lagartixa, ovo com vida de cobra... Tem ovo de todo tamanho e vida de todos os jeitos...
Mas o que será que nasce de um ovo de Páscoa? Isso eu não sabia e fui perguntar à Dona Galinha.
- Ó Dona Galinha, a senhora que é especialista em ovo, me diga uma coisa: o que nasce de um ovo de Páscoa?
Dona Galinha, muito despeitada com a concorrência das coelhinhas, cacarejou:
-Não nasce nada, minha filha! É ovo gorado, ovo falso, falsificado! Maluquices dessas coelhas de hoje em dia. Eu nunca ouvi dizer que uma coelha soubesse por ovos, chocar e tudo! Ovo que se preze tem pintinho dentro!
O galo apareceu e eu saí depressinha do terreiro. Fui andando por ali e por aqui, até que encontrei numa árvore a Dona Coruja. Repeti a minha pergunta:
-Ó Dona Coruja, a senhora me diga, por favor: o que é que nasce de um ovo de Páscoa?
Dona Coruja deu uma risadinha superior, esbugalhou bem os olhos e falou:
-É claro que nascem corujinhas. As corujinhas, como todo mundo sabe, são os animais mais bonitos do mundo! Os meus filhos são muito inteligentes, muito...
Deixei Dona Coruja se elogiando sozinha e fui em frente, no meu caminho. E no meu caminho tinha uma cobra. Eu fui logo perguntando:
-Ó Dona Cobra, me diga, se possível for: o que é que nasce de um ovo de Páscoa?
-Cobrinhas, ora...
E continuou serpenteando o seu caminho.
      E eu fiquei ali, debaixo daquela outra árvore, chocando os meus pensamentos. Até que nasceu na minha cabeça a idéia de procurar Dona Coelha. Afinal, ela devia saber tudo sobre ovos de Páscoa.
Fui andando por aqui e por ali, até que encontrei a sua casinha.
A casa de Dona Coelha mais parecia um formigueiro! Tinha coelhinhos de todos os tamanhos, cores e idades. Todos fazendo ovos de Páscoa. Dona Coelha mexia um tacho num fogão de lenha, cantando uma musiquinha, e os coelhos repetiam o refrão:
Meu limão, meu limoeiro,/meu pé de jacarandá,/ uma vez tindo-lê-lê,/ outra vez tindo-lá-lá...
Pedindo licença, fui passando no meio dos coelhinhos até que cheguei perto de Dona Coelha e fui logo falando da minha dúvida.
-Desculpe Dona Coelha, eu andei por aí perguntando o que nasce de um ovo de Páscoa, e ninguém soube me responder direito até agora. Dona Galinha disse que não nascia nada. Dona Coruja disse que nasciam corujinhas. Dona Cobra, cobrinhas. Eu não estou entendendo mais nada. Nunca ouvi dizer que tivesse cobras dentro de um ovo de Páscoa! Elas estão brincando comigo, não estão?
Dona Coelha sorriu:
      -Cada pessoa põe no seu ovo de Páscoa um pouquinho da sua vida. Ovo de coruja vira coruja. Ovo de cobra vira cobra, ovo de lagartixa vira lagartixa... É preciso tomar muito cuidado com o que se põe dentro dos ovos de Páscoa.
Eu continuava sem entender nada. Mas Dona Coelha continuou explicando:
-O que a pessoa colocar dentro do ovo de Páscoa nasce. Nasce a amizade, nasce carinho, nasce esperança, nasce felicidade...
Dona Coelha e sua imensa família continuaram cantando felizes quando eu saí de lá carregada de ovos de Páscoa.
E sabe o que aconteceu quando eu cheguei em casa? Não sabe?
    Peguei os meus cartões de Páscoa para mandar junto com os ovos para os meus amigos. E fui escrevendo tudo o que eu sentia que estava nascendo no meu coração para cada um deles. Nasceu a esperança de um futuro lindo para Pedro, o desejo de uma vida cheia de paz para Madalena...
Pendurei os cartões nos ovos de Páscoa e me pareceu que cada ovo brilhava cheio de vida!